Confira como escolher um enquadramento tributário adequado para o agronegócio
Conhecer as opções de regimes tributários para o seu negócio é fundamental para evitar problemas fiscais
Se você pretende abrir uma empresa no setor de agronegócio, precisa escolher o melhor enquadramento tributário para pagar o menor valor possível em impostos.
Entretanto, essa não é uma escolha fácil, não é mesmo?
Por isso, no artigo de hoje, preparamos um guia prático para te ajudar a escolher o melhor enquadramento tributário para o agronegócio. Confira!
Enquadramento tributário: o que é?
O enquadramento tributário é um conjunto de regulamentos que tanto as empresas quanto as pessoas físicas devem cumprir, os quais ditam o valor da tributação que a empresa é obrigada a pagar ao Estado.
O governo redistribui esses impostos para diferentes setores, tais como saúde, educação e segurança pública.
Esses impostos devem ser pagos de maneira diferente por empresas distintas.
Assim, é essencial estar ciente do tipo de negócio que você está administrando para determinar qual esquema de tributação é ideal para sua empresa.
Saiba mais sobre o enquadramento tributário no material abaixo:
Quais são os principais regimes tributários?
Conhecer os resultados financeiros de seu negócio é inestimável para a tomada de decisões inteligentes.
É até mesmo essencial compreender qual enquadramento tributário seria mais lucrativo para sua empresa.
Assim, é essencial aprender sobre os vários regimes tributários e descobrir qual deles proporcionará mais vantagens para sua organização. Saiba mais sobre eles a seguir!
Simples Nacional
O Simples Nacional é conhecido por sua natureza simples, sendo perfeito para micro e pequenas empresas.
Nele, podem se enquadrar as Microempresas e as Empresas de Pequeno Porte — as MEs possuem limite de faturamento anual de até R$ 360 mil, enquanto as EPPs podem faturar até R$ 4.8 milhões.
Entre as principais vantagens desse sistema de tributação está o recolhimento de impostos em guia única.
Lucro Real
Para as empresas serem elegíveis para o regime de Lucro Real, seu lucro contábil é considerado.
Portanto, as empresas com um faturamento anual superior a R$ 78 milhões ou com um faturamento mensal de R$ 6,5 milhões em um ano inferior a 12 meses devem pagar impostos com base em seu lucro real.
As organizações que optam por este sistema geralmente têm grandes despesas, como aluguéis, matérias-primas, entre outros, que reduzem a margem de lucro.
Sendo assim, é essencial manter uma gestão financeira bem organizada e eficiente.
Lucro Presumido
As empresas podem selecionar este esquema, embora exista um critério principal para serem elegíveis: seu faturamento anual não deve exceder R$ 78 milhões.
O método do lucro presumido é simplificado para determinar a base de cálculo do IRPJ e da CSLL.
Os impostos são cobrados conforme o que se espera que a empresa ganhe em um determinado período, desconsiderando o lucro real.
O principal inconveniente deste sistema fiscal é a complexidade de dividir os lucros entre os associados.
Há uma grande quantidade de burocracia associada a este regime tributário, tornando a divisão ainda mais difícil.
Como definir o melhor enquadramento tributário?
Para definir o enquadramento tributário ideal para o seu negócio, é preciso considerar aspectos, como:
- Características;
- Porte;
- Faturamento;
- Área de atuação, etc.
As empresas sempre têm a opção de alterar seu sistema tributário.
Por exemplo, se inicialmente selecionassem o Simples Nacional, mas depois chegassem à conclusão de que o Lucro Presumido seria mais vantajoso, poderiam passar para isso.
A transição pode ser feita em janeiro de cada ano, e o processo pode ser iniciado no site da Receita Federal.
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